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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Nossa Escola

Índice de Octanagem


O índice de octanagem, ou índice de octanas, mede  a qualidade de uma gasolina.

O alcano que fornece  melhor desempenho ao motor de um automóvel, ou seja, o mais resistente à  compressão, é o 2,2,4-trimetilpentano ( o da figura), conhecido como isooctano. Por essa razão, atribuímos a ele índice de octanagem 100. O hidrocarboneto menos resistente à compressão é o n-heptano, e a ele foi  atribuído o índice de octanagem zero. Desta maneira, uma gasolina com índice de octanas 70 é aquela que se comporta, em relação à resistência e à compressão, como uma mistura contendo 70% de isooctano e 30% de n-heptano.

Note que o índice de octanas não indica a composição da gasolina, mas o comportamento desta em relação à resistência e à compressão.

Uma maneira de aumentar a octanagem é a adição de antidetonantes à gasolina. O chumbotetraetila, Pb(C2H5)4, foi muito utilizado e hoje é proibido, pois na combustão da gasolina ocorre liberação de chumbo, que é um grave poluente. Atualmente, no Brasil, o antidetonante mais usado é o etanol, representando 22% da mistura.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Galinho do tempo


            Os galinhos do tempo são feitos de plástico, revestidos com um sal de cobalto. O cloreto de  cobalto anidro (CoCl2) é azul e o cloreto de cobalto diidratado (CoCl2.2H2O) é cor-de-rosa.
          Em dias chuvosos, quando a umidade relativa do ar é maior, o sal, naturalmente, absorve moléculas de água da atmosfera, deixando o galinho rosa. Quando a umidade relativa do ar diminui, o sal perde gradativamente as moléculas de água e volta a ser azul.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Grandes Personagens da nossa Química

Aldeido Fenol(*1920 +1974)
  Filho bastardo da ligação covalente de um gás nobre e uma substância pura, que não soube usar a tabelinha periódica. Aldeido Fenol ficou conhecido por seu temperamento explosivo, já que costumava provocar reações eletrolíticas sempre que alguns maus elementos, ou metais da pesada, como o trio Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Ti), discordavam dele.
  Empresário de sucesso, era conhecido como o "rei da segunda via" por causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia em escritórios e repartições. Mas com o advento da xerox, Aldeido foi à bancarrota e conheceu a miséria.
  Em situação deplorável, teve que se sujeitar a tudo, tendo, inclusive, entregado seu anel benzênico a diversos elementos, como os famigerados Paládio(Pd), Molibdênio(Mo) e Cádmio(Cd), que não dispensaram a oportunidade de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta-se que até o Titânio Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro-negro Zinco estiveram naquele Cu(Cobre). O contato com metais de transição, que jamais desejaram uma ligação estável, fizeram de nosso saudoso Fenol, uma figura insípida, inodora e incolor. Aldeido vivia na maior água.
  No início dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas, cheirando polímeros e fazendo uso de um acido de alto teor PH que tirava todos os seus neutrons de órbita. Desempregado, nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro, Aldeído não conseguia abandonar o vício, queimando suas parcas economias ao vender as suas últimas propriedades químicas.
  Numa triste tarde de outubro, Aldeido foi preso e levado para uma cadeia molecular de segurança máxima. Lá recebeu a pressão de um vapor, que havia lhe adiantado uns compostos orgânicos. Depois de uma acalorada (+ ou- 360 Fahreinheit) discussão, o marginal partiu para a violência e, usando sua massa molecular, trucidou o pobre Aldeido Fenol, que não teve tempo nem para uma simples reação iônica.